Como estão as estratégias antifraude em sua empresa?
Entenda a importância de adotar estratégias antifraude no mercado financeiro e de transações.

Em meio a tantos ataques e fraudes financeiras, como sua empresa tem se protegido? O quanto ela está preparada para suportar um volume frequente de tentativas de enganar o seu sistema de validação transacional?
Vale dizer que, quando o assunto são crimes financeiros, o Brasil registra números impressionantes:
– Segundo a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, houve um aumento de 59% no número de brasileiros que sofreram algum tipo de fraude.
– O prejuízo médio foi de R$ 512,40 – sendo que 20% das pessoas relataram perdas que superam os R$ 800.
Uma das principais portas de entrada para tanto são as análises documentais deficientes. Isso porque, sem uma avaliação cuidadosa dos dados do consumidor, ficam maiores as chances de os golpistas terem sucesso. Por outro lado, análises totalmente manuais e morosas acabam por afetar as experiências dos clientes. Nesse sentido, é indispensável definir uma estratégia antifraudes que ofereça o máximo de eficiência. E esse é o tema do nosso artigo.
O cenário de fraudes financeiras
O mundo mudou bastante depois que as soluções digitais se popularizaram. No universo financeiro, a abertura de contas, solicitações de empréstimos e outras transações, passaram a ser muito mais fáceis e rápidas por meio de canais online. Se por um lado essas facilidades trouxeram melhor experiência aos clientes, por outro, também trouxeram riscos mais frequentes de as empresas sofrerem com crimes cibernéticos. Como já apontamos no início do texto, os dados de mercado só reforçam o cenário crescente no volume de novas fraudes. A grande questão é que, com as estratégias corretas, a maior parte delas poderiam ser evitadas – especialmente com o uso das ferramentas especialmente desenvolvidas para isso.

Quanto custa uma fraude?
Se os custos com as fraudes chegam à casa dos bilhões, para as empresas que foram vítimas dos crimes esse custo pode significar a própria sobrevivência do negócio. Afinal, além dos gastos financeiros para arcar com as consequências de uma estratégia ineficiente, a própria empresa terá sua imagem e marca arranhadas por ser submetida ao crime financeiro. Prevenir é mais barato do que remediar Criar soluções estratégicas que previnam as fraudes ainda na fase de onboarding, ou seja, quando o cliente está criando seu cadastro e validando documentos, é muito mais barato do que arcar com os prejuízos decorrentes dos crimes. Isso porque, se os custos de fraudes podem chegar aos milhões de reais, um projeto preventivo custará uma pequena fração do faturamento da empresa, e ainda poderá ser utilizado nas estratégias de marketing para captar novos clientes. Mas para que tudo isso aconteça, é essencial que as empresas criem um plano de gerenciamento de riscos em que mapeiam as principais brechas utilizadas pelos criminosos. A partir desse plano é que poderão ser criadas ações preventivas, treinamentos e análises de relatórios mais aprofundados.
Conheça as fraudes financeiras mais comuns nos dias de hoje
Quais são os pilares de uma estratégia antifraude? Para estruturar corretamente um plano de gerenciamento de riscos, existem 3 pilares essenciais que permitem adotar medidas mais eficientes conforme os níveis de riscos: prevenção, detecção e correção. Vamos a cada um deles:
Prevenção
Avalia os níveis de riscos e recorrência de ocorrências para criar políticas que inibem as tentativas de ataques. Como objetivo, a prevenção pretende reduzir as possibilidades de ataques por meio de avaliações de riscos proativas aliadas às ferramentas eficazes.
Além disso, a prevenção tem como fruto um documento para promover a cultura interna, facilitando a identificação de ataques e como reagir a eles. Como principais ações desse pilar, estão:
- Elaboração de política antifraude
- Código de ética e conduta
- Plano de gestão de riscos
- Estruturação de responsabilidades
- Mecanismos de alertas sobre novos tipos de fraudes
- Reconhecimento dos colaboradores sobre ferramentas antifraudes
