Rest API: O que é e como ela se difere das demais APIs?
Saiba mais sobre o que é a REST API e sua importância dentro das empresas.

Quem desenvolve e gerencia sites, aplicativos e plataformas digitais precisa, inevitavelmente, entender como funciona uma Rest API. Afinal, é preciso cumprir os requisitos necessários para garantir a comunicação entre diferentes sistemas. É natural que isso seja bem desafiador. Pensando nisso, criamos este artigo completo com tudo o que você precisa saber sobre a Rest API. A seguir, explicamos mais a fundo o conceito, como ele é aplicado, quais as vantagens que isso traz para as empresas e que alternativas podem ser úteis. Então, aproveite a leitura!
O que é Rest API?
Para começar, é importante relembrarmos o que exatamente é uma API. A Application Programming Interface se refere a um conjunto de requisitos adotados para facilitar a comunicação entre diferentes aplicações digitais. Assim, a API permite a manipulação de dados por meio de requisições no formato HTTP. Isso envolve, principalmente, criar, ler, atualizar e deletar dados — o que é feito por meio das funções POST, GET, DELETE e PUT, respectivamente. Tendo isso em mente, fica mais fácil entender o papel da Rest API.

O termo é uma abreviação de Representational State Transfer. Na prática, o conceito também se refere a um conjunto de requisitos. Porém, nesse caso estamos falando de restrições que visam a garantir que as requisições HTTP estejam em conformidade com as diretrizes da arquitetura. Assim, é possível construir interfaces entre os níveis, facilitando a comunicação por meio de diferentes linguagens de programação, principalmente o JSON – como no exemplo abaixo:
[
{“id” : 1, “title” : “Google”, “url” : “http://google.com” },
{“id” : 1, “title” : “Yahoo!”, “url” : “http://yahoo.com” }
]
Assim, quando uma API é gerada levando essas regras em consideração, costumamos chamá-la de Rest API ou API Restful.
Como é feita a aplicação da REST API nas empresas?
A implementação da Rest API depende diretamente das demandas da empresa e do tipo de solução digital desenvolvida. Para entender como o recurso é aplicado, é importante conhecer os três tipos de API:
- privada: que é usada entre duas aplicações internas (da própria empresa);
- parceira: que é usada por parceiros comerciais ou integra diferentes softwares;
- pública: que pode ser usada livremente e costuma ser disponibilizada pela própria desenvolvedora da aplicação.
Já em relação à Rest API, podemos destacar quatro restrições determinadas por ela:
- cliente-servidor: em que as aplicações devem ser separadas;
- cache: em que a API usa o cache para não serem necessárias chamadas recorrentes ao servidor;
- sem estado: que exige requisições independentes;
- interface uniforme: que determina a identificação e manipulação dos recursos por meio de representações (usando links para navegar pelo app).
A partir disso, é possível criar uma comunicação entre as mais variadas soluções digitais — estejam elas armazenadas no servidor interno ou fora da empresa. Um bom exemplo disso é a troca de dados entre os diferentes módulos de um ERP (fiscal, vendas, estoque, manutenção etc.).
A Rest API permite adicionar novos módulos que funcionem com base no mesmo banco de dados. A mesma lógica pode ser aplicada com a mesma finalidade entre outros sistemas, a depender da demanda operacional de cada empresa. Além disso, a Rest API é essencial para quem tem uma plataforma de e-commerce. Sua função é integrar outras funcionalidades para enriquecer a experiência do cliente. Isso inclui:
- métodos de pagamento externos;
- gestão de estoque;
- app ou módulo de atendimento ao cliente;
- ferramentas de marketing;
- serviço de frete;
- entre outros.
Os benefícios, como você pode imaginar, são muitos.
Quais as principais vantagens de utilizar a Rest API em seus projetos?
Um primeiro destaque da Rest API é a separação entre front-end e back-end. Trata-se de uma estratégia para proteger os dados, limitando as trocas de informações àquilo que é essencial para as aplicações. Mas as vantagens não param por aí.
Visibilidade, escalabilidade e confiabilidade
O desenvolvimento é muito mais fácil quando a equipe tem em mãos requisitos bem definidos. A aplicação pode ser escalada com mais rapidez no futuro, já que o sistema já prevê a possibilidade de adição de módulos e funcionalidades.
Além disso, o acesso a diferentes bancos de dados gera mais transparência no uso das informações, dando visibilidade e confiabilidade para o usuário e os gestores.
